HQ para a Folha de S.Paulo: "O que está em jogo na visita de Bolsonaro a Israel?"
O que está em jogo na visita de Bolsonaro a Israel? por Luciano Salles |
Olá, tudo bem com você?
Na edição de hoje da Folha de S.Paulo, você pode ver meu trabalho no caderno Mundo. O que foi legal em toda essa empreitada é que tive a liberdade para fazer o roteiro do "quadrinho".
A proposta era produzir uma história em quadrinhos retratando a "vontade" do Presidente Bolsonaro em mudar a localização da embaixada do Brasil em Israel. A troca seria da cidade de Tel Aviv para Jerusalém, assim como já fez o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Recebi a pauta na quinta-feira de tarde com o prazo para entrega na sexta-feira à noite.
Não sei se reparou mas no primeiro parágrafo, coloquei a palavra quadrinho entres aspas pois montar o roteiro de uma HQ (de uma página) que contém tantas informações e viéses é, definitivamente, um desafio.
Não há espaço para a dinâmica que uma HQ necessita e assim fiz (com o apoio do repórter Daigo Suzuki) um compilado dos melhores pontos tendo a tarefa de ligar cada situação.
Não sei se reparou mas no primeiro parágrafo, coloquei a palavra quadrinho entres aspas pois montar o roteiro de uma HQ (de uma página) que contém tantas informações e viéses é, definitivamente, um desafio.
Não há espaço para a dinâmica que uma HQ necessita e assim fiz (com o apoio do repórter Daigo Suzuki) um compilado dos melhores pontos tendo a tarefa de ligar cada situação.
Fazer um quadrinho na capa do caderno Mundo, em jornal com o alcance que tem a Folha de S.Paulo é uma tremenda responsabilidade.
São quase 50 mil exemplares com uma HQ logo na cara em um espaço importante do periódico. Alguns pensamentos ecoaram depois de entregar os arquivos:
– Quantas pessoas que nunca leram ou não tem o costume de ler um gibi, uma sequência narrativa com texto e imagens e, de supetão, folheando o jornal, se interessam pela página?
– Quantas pessoas podem gostar do que viram e, de repente, bate aquela nostalgia de comprar um gibi na banca?
– E se uma criança que gosta de desenhar olha aquilo e ficar fascinada com a opção de ler uma história interagindo com imagens?
E principalmente:
– Como fazer os desenhos serem facilmente assimilados devido a restrição de espaço, excesso de conteúdo que a própria ocasião gera e aberto para todo tipo de público? Quem lerá será um(a) operário(a), um(a) professor(a), um(a) juiz, simpatizantes e não simpatizante ao Presidente, pessoas que entendem de geopolítica, enfim, uma diversidade fantástica!
– Quantas pessoas que nunca leram ou não tem o costume de ler um gibi, uma sequência narrativa com texto e imagens e, de supetão, folheando o jornal, se interessam pela página?
– Quantas pessoas podem gostar do que viram e, de repente, bate aquela nostalgia de comprar um gibi na banca?
– E se uma criança que gosta de desenhar olha aquilo e ficar fascinada com a opção de ler uma história interagindo com imagens?
Por Luciano Salles |
– Como fazer os desenhos serem facilmente assimilados devido a restrição de espaço, excesso de conteúdo que a própria ocasião gera e aberto para todo tipo de público? Quem lerá será um(a) operário(a), um(a) professor(a), um(a) juiz, simpatizantes e não simpatizante ao Presidente, pessoas que entendem de geopolítica, enfim, uma diversidade fantástica!
É um desafio fazer algo que seja didático e também, de certa forma, nada como costumo fazer em minhas histórias. Essas são questões que sempre surgirão.
Espero que tenha gostado do conteúdo da postagem e deixe seu comentário.
Um abraço.
Luciano Salles.
Espero que tenha gostado do conteúdo da postagem e deixe seu comentário.
Um abraço.
Luciano Salles.