Bacante para a coluna do Contardo Calligaris na Folha de S.Paulo
Ilustração para a coluna do Contardo Calligaris para o jornal Folha de S.Paulo |
Print da Folha de S.Paulo online |
Olá, tudo bem com você?
Durante 8 meses ilustrei a coluna do Daniel Furlan na Folha de S.Paulo. Depois desse tempo, a minha super editora fez o convite para uma nova parceria com o dramaturgo, escritor e psicanalista, Contardo Calligaris.
Fiquei encantado com o convite por vários motivos: já fui assinante da Folha do S.Paulo (quando nem em sonho imaginava trabalhar profissionalmente com meus desenhos) e uma das colunas que lia era a dele; por inúmeras vezes ouvi o Contardo falando na TV, dando entrevistas ou conduzindo algumas aulas em outros momentos e sempre como um ouvinte atento as palavras deste italiano radicado no Brasil há duas décadas.
Dois parágrafos foram necessários para a abertura deste post intitulado Bacante; Fiquei entorpecido quando recebi o texto (ainda bruto) do Contardo. Quase como um ensaio, as palavras fluem por assuntos que, de tal modo, tudo se encaixa e, por vezes, uma segunda leitura (no meu caso) se faz necessária.
A ilustração emanou a partir desta segunda passada de olhos pelo texto. O desenho tinha que ter 4 (quatro) tranças sendo puxadas sem que o leitor não tenha a visão de quem as estirava. Além disso, precisava distorcer muito a imagem que faria. Queria o limite da dor no prazer ou do prazer na dor.
Por aqui termino com um curto vídeo onde passo nanquim nas tranças.
Grande abraço.
Luciano Salles.