Capa da Le Monde Diplomatique Brasil
Talvez o Instagram possa performar como um Linkedin ou mesmo, quem sabe, o Twitter como um Tinder e o Tinder como um Grindr.
A redes sociais, definidas para seus determinados objetivos primários, se adequam ao uso que cada um(a) supõe querer fazer dela e assim alimenta toda uma intrincada teia algorítmica. Esta, se adequa ao que você supõe querer saber (ou o que quer ou deseja) e está feito a bagunça.
Ainda: quem sabe se o espiar a vizinhança pela janela não tenha se tornado o Facebook e você seja o tal vizinho a ser espionado?
Qual a relação disso com a ilustração que fiz para a capa da mais recente edição da Le Monde Diplomatique Brasil? Usei meu Instagram como um Linkedin mas isso deixo para um outro post.
Após reuniões e rascunhos apresentados, o grupo editorial da revista optou por uma sugestão minha: usar como ideia base uma arte do filme Tudo em todo lugar ao mesmo tempo.
Ali caberia o que a edição propunha além de poder aguçar o leitor online ou assinante da edição impressa a vasculhar com um pouco mais de atenção o que a capa carrega.
Abaixo você confere alguns sketches já com o grid da revista, a arte final apresentada.
Um abraço.
Luciano Salles.